quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
Mundo espera primeira imagem de novo príncipe britânico
O
mundo espera nesta terça-feira a primeira imagem do novo príncipe
britânico, que deve deixar a maternidade sendo levado pelos pais,
William e Kate.
O menino, terceiro na linha de sucessão do trono britânico, nasceu na segunda-feira à tarde, após semanas de imensa expectativa do público e da mídia.
O nome da criança ainda não foi anunciado, mas nas casas de apostas o favoritismo são para George e James, dois tradicionais nomes de reis ingleses.
O casal William e Kate deve aderir à tradição, apresentando o bebê real na escadaria do hospital St Mary's, na zona oeste de Londres -- como fizeram, em 1982, o pai de William, Charles, e a mãe dele, a falecida Diana.
"Estamos aqui para testemunhar a história, em que um futuro monarca nasceu. Mal posso esperar para vê-los hoje", disse a dona de casa Maria Scott, de Newcastle, no norte inglês, que está acampada desde sábado em frente ao hospital.
A assessoria da família real informou que o menino nasceu por volta de 16h30 (hora local), pesando 3,8 quilos. Ele e a mãe passam bem.
O menino é o terceiro na linhagem sucessória da rainha Elizabeth 2ª, atrás do avô dele, Charles, e de William. O príncipe Harry, irmão caçula de William, foi agora relegado ao quarto lugar.
Momentos após a notícia do nascimento, mensagens de congratulações começaram a chegar do mundo todo. O tabloide londrino Sun rebatizou-se temporariamente como "Son" (filho), ao passo que o jornal esquerdista Guardian adotou em seu site um "botão republicano", com o qual leitores podem excluir todo o noticiário sobre o nascimento da criança real.
O parto do menino alimenta uma nova onda de popularidade da monarquia, já impulsionada pelo glamouroso casamento de William e Kate, em 2011, e pelas celebrações dos 60 anos do reinado de Elizabeth, no ano passado.
Muitos fotógrafos e cinegrafistas, além de fãs envoltos na bandeira britânica, permaneciam acampados na noite de segunda-feira em frente ao hospital, esperando a primeira imagem do bebê, que terá o título de príncipe de Cambridge.
Na terça-feira, o nascimento será saudado com uma salva de 41 disparos de canhão no Green Park, em Londres, e com 62 disparos na Torre de Londres.
Mas nem todos os britânicos estão celebrando, e o pequeno movimento republicano local criticou o fato de um futuro chefe de Estado ser escolhido por seu nascimento.
"É triste escutar monarquistas derrubarem nosso país, dizendo que não podemos ser iguais, não podemos ser democráticos. Aspiramos a algo melhor", disse o grupo de ativistas Republic pelo Twitter.
(Reportagem de Belinda Goldsmith, Michael Holden, Li-Mei Hoang e Dasha Afanasieva)
O menino, terceiro na linha de sucessão do trono britânico, nasceu na segunda-feira à tarde, após semanas de imensa expectativa do público e da mídia.
O nome da criança ainda não foi anunciado, mas nas casas de apostas o favoritismo são para George e James, dois tradicionais nomes de reis ingleses.
O casal William e Kate deve aderir à tradição, apresentando o bebê real na escadaria do hospital St Mary's, na zona oeste de Londres -- como fizeram, em 1982, o pai de William, Charles, e a mãe dele, a falecida Diana.
"Estamos aqui para testemunhar a história, em que um futuro monarca nasceu. Mal posso esperar para vê-los hoje", disse a dona de casa Maria Scott, de Newcastle, no norte inglês, que está acampada desde sábado em frente ao hospital.
A assessoria da família real informou que o menino nasceu por volta de 16h30 (hora local), pesando 3,8 quilos. Ele e a mãe passam bem.
O menino é o terceiro na linhagem sucessória da rainha Elizabeth 2ª, atrás do avô dele, Charles, e de William. O príncipe Harry, irmão caçula de William, foi agora relegado ao quarto lugar.
Momentos após a notícia do nascimento, mensagens de congratulações começaram a chegar do mundo todo. O tabloide londrino Sun rebatizou-se temporariamente como "Son" (filho), ao passo que o jornal esquerdista Guardian adotou em seu site um "botão republicano", com o qual leitores podem excluir todo o noticiário sobre o nascimento da criança real.
O parto do menino alimenta uma nova onda de popularidade da monarquia, já impulsionada pelo glamouroso casamento de William e Kate, em 2011, e pelas celebrações dos 60 anos do reinado de Elizabeth, no ano passado.
Muitos fotógrafos e cinegrafistas, além de fãs envoltos na bandeira britânica, permaneciam acampados na noite de segunda-feira em frente ao hospital, esperando a primeira imagem do bebê, que terá o título de príncipe de Cambridge.
Na terça-feira, o nascimento será saudado com uma salva de 41 disparos de canhão no Green Park, em Londres, e com 62 disparos na Torre de Londres.
Mas nem todos os britânicos estão celebrando, e o pequeno movimento republicano local criticou o fato de um futuro chefe de Estado ser escolhido por seu nascimento.
"É triste escutar monarquistas derrubarem nosso país, dizendo que não podemos ser iguais, não podemos ser democráticos. Aspiramos a algo melhor", disse o grupo de ativistas Republic pelo Twitter.
(Reportagem de Belinda Goldsmith, Michael Holden, Li-Mei Hoang e Dasha Afanasieva)
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segunda-feira, 8 de abril de 2013
Thatcher foi conservadora e, ao mesmo tempo, inovadora
Primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra na Grã-Bretanha morreu nesta segunda-feira após um derrame
08 de abril de 2013 | 9h 41
- Agência Estado
A ex-primeira-ministra da Grã-Bretanha, Margaret Thatcher, morreu nesta segunda-feira aos 87 anos após sofrer um derrame, informou seu porta-voz, o lorde Tim Bell. Segundo o porta-voz, Thatcher, que foi apelidada de "dama de ferro" pelos soviéticos, em razão de seu estilo autoritário, morreu em paz.
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Margaret Thatcher nasceu em 1925, em Grantham, uma pequena cidade no leste da Inglaterra, filha de pais metodistas que administravam uma pequena mercearia. Batizada Margaret Roberts, herdou o sobrenome com que ficou famosa na política mundial ao casar-se com o empresário Denis Thatcher, aos 26 anos, em 1951. As raízes conservadoras da carreira política daquela que se tornou a primeira mulher a governar uma democracia entre as grandes economias do Ocidente, reeleita para três mandatos sucessivos como primeira-ministra do Reino Unido, podem ser encontradas nos seus anos de universitária, em Oxford.
Foi durante a faculdade de Química que Margaret começou a colocar as ideias conservadoras trazidas de casa - seu pai, Alfred Roberts, era um conselheiro político local em Grantham - em prática, ao ser eleita para presidir a Associação dos Estudantes Conservadores de Oxford. E assim a jovem Margaret teve seus primeiros contatos com muitos políticos conhecidos e fez com que seu partido soubesse de sua existência, justamente no momento em que os conservadores enfrentavam sua maior derrota para os trabalhistas, nas eleições de 1945.
O fato é que foram necessários apenas cinco anos para que ela se tornasse nacionalmente conhecida na Inglaterra, ao disputar a vaga dos trabalhistas em Dartford pelo Partido Conservador, em 1950. Margaret foi a mais jovem candidata mulher daquelas eleições gerais no país, com apenas 25 anos. Ela perdeu a vaga naquele ano e no ano seguinte, mas a campanha eleitoral a fisgou.
Margaret Thatcher só foi eleita pela primeira vez para o Parlamento em 1959 como representante de Finchley, um condado ao norte de Londres. Ela só ocupou seu primeiro posto de maior evidência no governo, entretanto, quando os conservadores retornaram ao poder, em 1970, com o premiê Edward Heath, em cujo governo Thatcher serviu como ministra de Educação. O cargo lhe rendeu anos difíceis e os primeiros de uma sucessão de desafios que lhe renderia o famoso título de "dama de ferro."
Primeiro mandato
Em 1979, quando Thatcher assumiu o cargo de primeira-ministra, a economia britânica fraquejava. Ela adotou o Monetarismo de Milton Friedman, da escola de Chicago, como política econômica, ao mesmo tempo em que removia subsídios e regulações do Estado na economia. Como consequência, o país enfrentou uma quebradeira de empresas ineficientes, uma disparada no desemprego e a escalada da inflação. Nesse ambiente, Thatcher elevou impostos e reduziu a oferta de moeda para conter a inflação, deixando para trás as políticas de estímulo monetário do pós-guerra e colecionando críticas de 364 economistas renomados reunidas num manifesto.
Com o colapso de sua popularidade - apenas 23% em dezembro de 1980 -, a primeira-ministra britânica recebeu uma ajuda da invasão argentina, em 1982, às Ilhas Falkland, conhecidas como Malvinas na Argentina. Ao decidir defender a soberania britânica sobre as ilhas, Thatcher viu sua popularidade se beneficiar do fervor patriótico gerado pela disputa e pela vitória das forças britânicas. Nas eleições gerais de 1983, o Partido Conservador liderado por Thatcher venceu por grande maioria e confirmou o segundo mandato da primeira-ministra.
Foi neste segundo período no poder que a conservadora levou adiante uma série de iniciativas que ficou conhecida como Thatcherismo: a privatização da maioria das indústrias administradas pelo governo, incluindo os serviços de abastecimento de água, eletricidade e ferrovias, todos vendidos para a iniciativa privada, além da redução de gastos com serviços sociais. Ela também enfrentou os sindicatos, aprovando leis concebidas para coibir as greves que assolavam o país. Suas iniciativas geraram um dos eventos mais críticos de seu governo: a greve dos mineradores, em 1984, que protestavam contra o fechamento de minas que não eram lucrativas. Thatcher mobilizou os britânicos de forma a pressionar os mineiros e forçá-los a voltar ao trabalho sem qualquer concessão.
A forte oposição da primeira-ministra britânica ao comunismo da União Soviética - que ela apresentava como um demônio que deveria ser combatido - lhe rendeu o título de "Dama de ferro", atribuído pela imprensa soviética e logo adotado pelo Ocidente. Essa posição, alinhada com Reagan, foi alvo de críticas mundo afora por sustentar a Guerra Fria até a chegada de Mikhail Gorbachev ao poder.
A queda
Seus últimos anos no governo do Reino Unido foram novamente marcados por baixíssima popularidade e sucessivas pesquisas que mostravam os trabalhistas à frente dos conservadores numa potencial eleição. Foi das próprias fileiras de seu partido, entretanto, que Thatcher recebeu o golpe final: insatisfeito com a posição radicalmente contrária da primeira-ministra à entrada da Inglaterra na zona do euro, seu vice e último membro remanescente de seu gabinete de 1979, Geoffrey Howe, renunciou em 1º de novembro de 1990. Duas semanas depois, seu discurso repleto de críticas à Thatcher no Parlamento alimentou a reação dos conservadores.
Após sofrer diversos pequenos derrames em 2002, ela anunciou que, por recomendação médica, iria se retirar da vida pública. A deterioração de sua saúde ao longo dos anos seguintes culminou com um colapso durante um jantar na Câmara dos Lordes, em março de 2008. Após o episódio, sua filha Carol afirmou que a demência de sua mãe ficou explícita quando Thatcher confundiu a guerra das Malvinas com a guerra da Iugoslávia. Desde então, a ex-primeira-ministra deixou de comparecer a compromissos públicos alegando problemas de saúde, como a festa de seus 85 anos em Downing Street, a convite do premiê David Cameron, e o casamento do príncipe William com Kate Middleton, em abril de 2011.
No início de 2012, Thatcher não compareceu a um jantar oferecido pela rainha Elizabeth II aos ex-primeiros-ministros do Reino Unido. Em dezembro, pouco antes do Natal, a Dama de Ferro passou por uma cirurgia para remover um crescimento na bexiga, detectado após a ex-primeira-dama sentir desconforto. A operação, segundo seu conselheiro de longa data, Tim Bell, foi "completamente satisfatória".
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