quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Bebê inglesa depende de aparelho para respirar enquanto dorme (Postado por Lucas Pinheiro)

“A maioria dos pais provavelmente adora ver seus baixinhos tirar uma soneca no meio do dia – mas, para nós, é aterrorizante”. É assim que o inglês Chris Wyse descreve o sentimento em relação à doença sofrida por sua filha de seis meses.

A pequena Jovie para de respirar quando adormece. A hipoventilação alveolar primária ou maldição de Ondina -- em referência a uma lenda da mitologia germânica -- é uma doença rara -- há cerca de 300 casos diagnosticados no mundo -- e vem de nascença.

O que mantém Jovie viva é um aparelho, um ventilador especial que se acopla à garganta da menina por meio de um tubo. Ela passa 21 horas por dia ligada ao aparelho e, por garantia, nunca pode ficar muito longe dele.

“O ventilador é a sua tábua de salvação, não podemos ir a lugar nenhum sem ele”, conta o pai. “É difícil brincar com ela e agir como uma família normal, porque sempre temos medo de que ela possa ficar com sono de repente e perder a respiração”.

Jovie nasceu prematura e teve de ficar no hospital até que se desenvolvesse. Mas logo os médicos desconfiaram de que havia algo errado com a respiração da menina e chegaram ao diagnóstico.

A criança foi submetida a uma traqueostomia – cirurgia que abre um espaço no pescoço para a entrada do tubo. Inicialmente, ficava o tempo todo acoplada ao ventilador. Hoje, ela já está em casa pode retirá-lo de vez em quando, mas ainda precisa de supervisão profissional durante a noite.

“Temos a esperança de que quando Jovie ficar maior e mais forte, não vá precisar do ventilador o tempo todo”, diz o pai. “No mínimo, ela sempre terá de usar uma máscara de ventilação para dormir, mas esperamos que ela consiga crescer e levar uma vida normal”, completa.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Após invasão de embaixada, Londres alerta Irã para 'sérias consequências' (Postado por Lucas Pinheiro)

O Reino Unido considerou o Governo iraniano responsável pela "falha muito grave" de segurança que permitiu invasões à embaixada britânica em Teerã nesta terça-feira (29), e alertou que o incidente acarretará "sérias consequências".

O Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido recomendou que seus cidadãos evitem as viagens não essenciais ao Irã e pediu ao pequeno número de britânicos que se encontram nesse país que permaneçam em suas casas.

"Nós responsabilizamos o governo iraniano por falhar em tomar medidas adequadas para proteger nossa embaixada, como nós solicitamos. (...) Claramente haverá outras e sérias consequências", disse o secretário de Relações Exteriores britânico, William Hague.

Em comunicado, o ministério afirmou que todo o pessoal britânico da embaixada em Teerã e suas famílias (um total de 24 pessoas) foi localizado e que agora tentam estabelecer o local onde se encontram todos os empregados de segurança da legação.

Estudantes radicais iranianos invadiram duas vezes nesta terça as instalações da embaixada do Reino Unido no país, em protestos contra as sanções britânicas a Teerã.

Mais cedo, dezenas de manifestantes já haviam invadido um dos prédios. Eles substituíram a bandeira britânica pela iraniana e chegaram a manter seis funcionários reféns, mas depois deixaram o local.

Os manifestantes protestavam contra as sanções de Londres a Teerã por causa de seu programa nuclear.

Hague deve fazer nesta quarta-feira (30) perante o Parlamento uma declaração sobre o Irã. Ele frisou que expressou ao seu colega iraniano de Exterior seu mais enérgico protesto e pediu ao Governo de Teerã que tome "medidas imediatas para garantir a segurança do pessoal britânico, a devolução das propriedades roubadas da embaixada e proteger de forma imediata o recinto".

A tensão entre Irã e o Reino Unido foi aumentando nos últimos dias depois que, na semana passada, Londres decidiu suspender todas as transações financeiras com os bancos iranianos, inclusive o Banco Central do Irã, por seu programa nuclear.

Há dois dias, o Parlamento iraniano ratificou por grande maioria uma lei para diminuir as relações com o Reino Unido no nível dos encarregado de negócios, o que representa a retirada dos embaixadores.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Britânico diz que derrame o fez largar noiva e virar gay (Postado por Erick Oliveira)

Um britânico que jogava rúgbi e estava noivo diz que um derrame mudou sua sexualidade. Chris Birch, de 26 anos, tentava dar um salto mortal de costas em frente a amigos em um campo, quando caiu, quebrou o pescoço e sofreu um derrame.
"Eu era gay quando acordei e ainda sou", disse ele à mídia britânica. "Sei que parece estranho, mas quando ganhei consciência, eu imediatamente me senti diferente. Eu não estava mais interessado em mulheres. Eu era definitivamente gay. Eu nunca tinha sentido atração por homens antes - eu nunca tive nem amigos gays."
Cabelereiro
Antes do acidente, Birch diz que passava os fins de semana assistindo a programas de esportes na TV e bebendo com amigos.
"De repente, eu passei a odiar tudo na minha vida antiga. Não me dava bem com meus amigos, odiava esporte e achava meu emprego (em um banco) chato", conta ele.
"Eu comecei a me preocupar mais com minha aparência, pintei o cabelo e comecei a malhar. Mudei de um skinhead de 120 quilos a um homem bem cuidado de 70."
Além de terminar o noivado e parar de jogar rúgbi, ele mudou de profissão: passou a ser cabeleireiro. Hoje, ele vive com o namorado em um apartamento em cima do salão onde trabalha.
Cérebro
Birch diz que seu neurologista explicou que o derrame pode ter aberto uma parte diferente de seu cérebro, explicação que é considerada aceitável pela Associação Britânica de AVC (Acidente Vascular cerebral).
"Durante a recuperação, o cérebro faz conexões neurais que podem despertar coisas das quais as pessoas não tinham consciência, como um novo sotaque, língua ou talvez uma sexualidade diferente", disse o porta-voz Joe Korner.
Apesar das mudanças em sua vida, Birch diz que não se arrepende da transformação. "Acho que sou mais feliz do que nunca."