sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Parlamento britânico aprova bombardeios contra o EI no Iraque

Forças reais irão se juntar à coalizão liderada pelos Estados Unidos.
Premiê retirou Parlamento de recesso após pedido do governo iraquiano.

Da France Presse
Manifestantes protestam foram do parlmaneto britânico nesta sexta-feira (26) contra ação militar do Reino Unido no Iraque (Foto: REUTERS/Neil Hall)Manifestantes protestam foram do parlmaneto britânico nesta sexta-feira (26) contra ação militar do Reino Unido no Iraque (Foto: REUTERS/Neil Hall)
O Parlamento britânico aprovou nesta sexta-feira (26) a realização de bombardeios contra os militantes do Estado Islâmico no Iraque. A aprovação ocorreu com 524 votos a favor e 43 contra, permitindo que a Força Aérea real se junte às forças militares lideradas pelos Estados Unidos de forma imediata.

Se o primeiro ministro britânico, David Cameron, quiser estender a campanha à Síria, como fez Washington, precisará voltar ao Parlamento.

O Iraque solicitou a vários governos estrangeiros a ajuda, ao contrário da Síria, o que provoca as dúvidas britânicas a respeito de ampliar a campanha ao país vizinho.

Seis bombardeiros Tornado GR-4 baseados em Chipre já foram colocados em alerta para realizar os primeiros ataques. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, retirou o Parlamento de seu recesso para a votação após um pedido de ajuda oficial do governo iraquiano.
A moção autoriza ataques aéreos, mas estabelece que não haverá soldados britânicos em terra.
O premiê britânico, David Cameron, fala no Parlamento britânico, nesta sexta-feira (26), e pede votos a favor da intervenção militar do Reino Unido no Iraque  (Foto:  REUTERS/UK Parliament via REUTERS TV)O premiê britânico, David Cameron, fala no
Parlamento britânico, nesta sexta-feira (26), e pede
votos a favor da intervenção militar do Reino Unido
no Iraque (Foto: REUTERS/UK Parliament
via REUTERS TV)
O líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, deu seu apoio ao governo, mas disse que será preciso algo além de bombardeios.
"Temos que aprender as lições do passado e ser claros com os britânicos, isso significa dispor de uma estratégia global, humanitária e política, além de militar", sustentou Miliband.

Os Estados Unidos lideram uma coalizão internacional que tenta enfraquecer a organização extremista com bombardeios aéreos.

Luta por anos
Mais cedo nesta sexta, Cameron afirmou que a campanha militar contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria pode demorar anos.

"Esta será uma missão que vai durar não apenas meses, mas anos, mas eu acredito que temos que estar preparados para este compromisso", disse Cameron no Parlamento, que votará uma autorização para a participação do país nos bombardeios americanos contra o EI, apenas no Iraque no momento.
"Esta não é uma ameaça no outro extremo do mundo", disse Cameron.
"Se não for enfrentada, acabaremos enfrentando um califado às margens do Mediterrâneo, na fronteira com um membro da Otan, Turquia, e com uma determinação declarada e provada de atacar nosso país e nossa população".
"Isto não é uma fantasia, está acontecendo diante de nós e temos que enfrentar", completou.
"Se permitirmos ao Estado Islâmico crescer e propagar-se, a ameaça será maior".
"O Estado Islâmico tem que ser destruído", afirmou Cameron, que no momento busca permissão apenas para bombardeios no Iraque e sem o envio de tropas de combate terrestres, uma fórmula que permitiria o envio de assessores ou forças especiais pontualmente.
"Não queria trazer ao Parlamento uma moção que não tivesse consenso", explicou.

Mais países na coalizão
O Reino Unido não foi o único a anunciar sua participação na campanha americana. Holanda, Bélgica e Dinamarca colocaram a disposição da coalizão aviões de combate F-16, enquanto Austrália e Grécia anunciaram a entrega de material militar aos combatentes curdos no Iraque.

Já o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou nesta sexta que a posição de seu país sobre a luta contra o EI havia mudado após a libertação de um grupo de reféns turcos, dando a entender que poderia se unir à coalizão militar internacional contra o grupo jihadista.
Caça F-16 da Bélgica decola nesta sexta-feira (26) para se juntar à coalizão internacional contra o Estado Islâmico no Iraque (Foto: REUTERS/Eric Vidal)Caça F-16 da Bélgica decola nesta sexta-feira (26) para se juntar à coalizão internacional contra o Estado Islâmico no Iraque (Foto: REUTERS/Eric Vidal)
 
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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Escócia diz 'não' à independência e se mantém no Reino Unido

'Não' venceu com quase 55% dos votos.
'Sim' obteve 45% dos votos.

Do G1, em São Paulo
Apoiadores da campanha ‘Não’ reagem com festa e alegria ao resultado da apuração do referendo na Escócia. (Foto: Dylan Martinez / Reuters)Apoiadores da campanha ‘Não’ reagem com festa e alegria ao resultado da apuração do referendo na Escócia. (Foto: Dylan Martinez / Reuters)

A Escócia rejeitou a proposta de ser independente do Reino Unido no referendo realizado no país na quinta-feira (17), com a vitória do "não" por quase 55% dos votos, informam as agências internacionais de notícias Efe, France Presse (AFP) e Reuters. A rede britânica BBC chegou a antecipar, no início da madrugada desta sexta (19), que os eleitores rejeitariam a proposta dos separatistas.
A apuração não terminou oficialmente, mas a proposta de manter o país no Reino Unido, o 'Não', não pode mais ser batida.
O 'Não' liderou as parciais na apuração do referendo sobre a independência da Escócia. Dos 31 dos distritos - de um total de 32 - que já tiveram os resultados divulgados, o 'Não" venceu em 26 deles. O resultado parcial às 2h40 era de 55,42% pelo 'Não' (1.914.187 votos, ultrapassando os 1.852.828 necessários para se vencer o referendo) e de 44,58% pelo 'Sim' (1.822.443).
A rede britânica BBC divulgou uma prévia de que o 'Não' venceria o referendo por 55% a 45% por volta de 1h15.
O líder separatista, Alex Salmond, reconheceu a derrota. "A Escócia decidiu que este não é o momento de ser um país independente".
A votação começou às 7h (3h, no horário de Brasília) em 2.608 postos em toda a Escócia, e a apuração teve início assim que o processo foi encerrado, às 22h (18h, em Brasília).
A vice-primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, admitiu que "há uma real decepção com o fato de que não conseguimos a vitória, por pouco", neste histórico referendo celebrado pelos escoceses.
Patrick Harvie, deputado verde do Parlamento escocês e partidário da independência, já havia admitido 'resultados decepcionantes'.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, falou com Alistair Darling, líder da campanha do 'Não', para felicitá-lo "por um bom trabalho".
Michael Gove, ministro da Educação e um dos integrantes do gabinete britânico mais próximos a Cameron, disse: "o Reino Unido está salvo".
A apuração foi retardada devido ao alto índice de participação, em torno de 84%, exceto por algumas exceções, como a cidade de Glasgow, onde a participação foi de 75%. No total, 4.285.323 eleitores estavam habilitados: todos os residentes legais na Escócia - britânicos ou não - com idades acima de 16 anos. Os escoceses que vivem no exterior não puderam votar.
Os eleitores responderam à pergunta: "Escócia deve se tornar um país independente?"
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quarta-feira, 17 de setembro de 2014


Referendo na Escócia: O que acontece se o 'sim' ganhar?


  • Bem Stansall/ AFP
    Ativistas pró-independência posam vestindo roupas tradicionais escocesas em Edimburgo, na Escócia, antes do referendo que decidirá se o país se separa do Reino Unido ou não Ativistas pró-independência posam vestindo roupas tradicionais escocesas em Edimburgo, na Escócia, antes do referendo que decidirá se o país se separa do Reino Unido ou não
Mais de 4 milhões de pessoas na Escócia estão registradas para votar no referendo de independência, que acontece nesta quinta-feira (18).
Moradores com mais de 16 anos devem responder 'sim' ou 'não' à pergunta: "A Escócia deverá se tornar um país independente?"

Caso o 'sim' triunfe, começa um processo que, dentro de um ano e meio, implicará no desaparecimento do Reino Unido em sua forma atual e no surgimento de uma nova nação na Europa.

Desde o papel da rainha às forças nucleares, passando pela política de imigração, tudo será submetido a uma redefinição.

Diante de tal cenário, a BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, discute questões-chave trazidas à tona por uma Escócia independente.


Como e quando será declarada a independência?

A data proposta seria 24 de março de 2016. O objetivo é ter tempo suficiente para negociar questões-chave com o governo de Londres.
Por sua vez, o prazo permitiria que as eleições para o Parlamento escocês, marcadas para o dia 5 de maio de 2016, pudessem se tornar o primeiro grande sufrágio de um Parlamento independente.

Os defensores do 'sim' dizem que 18 meses são um período razoável e sugerem que nem tudo deve ser decidido antes da declaração de independência.

Eles citam o exemplo da República Tcheca e Eslováquia, onde muitos detalhes foram finalizados após a separação.


O que acontecerá com a bandeira?

A atual bandeira britânica, conhecida como Union Jack, combina as cores dos três santos padroeiros da Inglaterra, Escócia e Irlanda.
O Flag Institute, uma organização cultural, afirma ter recebido muitas propostas para uma 'nova bandeira'. Alguns sugerem, por exemplo, incorporar o símbolo do dragão de Wales após um eventual separação da Escócia.
Mas a ideia de exibir em destaque um símbolo prezado por 3 milhões de galeses provavelmente não agradaria 53 milhões de britânicos.

Responsável pelo registo oficial de símbolos heráldicos, o Colégio de Armas disse que, tecnicamente, não seria necessário mudar a bandeira caso a Rainha, como propõem os defensores da independência, continue sendo chefe de Estado de uma Escócia independente.


Como chamar o Reino Unido?

A Grã-Bretanha, que, juntamente com a Irlanda do Norte, forma o Reino Unido, ficaria certamente "menor", uma vez que, sem a Escócia, perderia 5,3 milhões de habitantes, ou 8% de sua população atual, além de cerca de 30% de seu território.
O nome de um futuro Reino Unido sem a Escócia é uma das questões mais controversas. É provável que o nome continue o mesmo, mas, na percepção internacional, o termo adquire uma nova conotação, um país com menos influência global ou uma "Little Britain".


A rainha Elizabeth 2ª, do Reino Unido, continuará sendo rainha da Escócia independente?

No seu Livro Branco, um compêndio que reúne as diretrizes de uma futura Escócia 'livre', os defensores da separação sugerem que Elizabeth 2ª se torne chefe de Estado da nova nação, o mesmo papel que a monarca desempenha, por exemplo, no caso do Canadá, Austrália e Nova Zelândia.
Se isso definitivamente acontecer, Elizabeth 2ª não iria deixar sua residência de verão, o Castelo Balmoral, ou sua residência escocesa oficial, o Palácio de Holyrood, em Edimburgo.

Mas é possível que, no futuro, o Parlamento passe a incluir partidos que se opõem à monarquia, e, eventualmente, o país torne-se uma república.

Escócia e Inglaterra tiveram a mesma monarquia desde James 6º da Inglaterra (conhecido na Escócia como James 1º) herdou o trono inglês em 1603. Um século depois, pelo chamado 'Act of Union' ou acordo de união de 1707, os dois países selaram a união política.


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Escócia faz referendo de independência36 fotos

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16.set.2014 - A vice-primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, come um cupcake com o dizer "Sim" durante uma visita a uma reunião em Renfrew, na Escócia, nesta terça-feira (16). Na próxima quinta-feira (18), a população da Escócia irá votar em um referendo se é a favor ou contra a separação do país do Reino Unido. O Reino Unido prometeu garantir altos níveis de financiamento à Escócia, concedendo aos escoceses maior controle sobre seus gastos de saúde, em uma última tentativa para alavancar apoio pela manutenção do Reino Unido antes do referendo Leia mais Leon Neal/ AFP

Qual será a moeda da Escócia independente?

O líder escocês Alex Salmond, chefe do executivo do país e líder da campanha do "sim", disse que a Escócia vai continuar a usar a libra como moeda oficial, embora funcionários do alto escalão de Londres rejeitem essa possibilidade.
Na eventualidade de a Escócia continuar usando a libra como moeda como outras nações usam o dólar americano, as autoridades em Londres advertem que não levariam em conta as necessidades da Escócia na hora de desenhar a política monetária.

Outra possibilidade seria adotar o euro, mas isso faria com que as taxas de juros, a regulação financeira e as políticas fiscais provavelmente seriam ditadas por entidades externas. Em qualquer caso, a União Europeia não confirmou quando admitiria a Escócia como membro.

Outros dizem que a melhor opção seria uma nova moeda escocesa, mas alguns especialistas alertam que levaria de cinco a sete anos para implementar um novo Banco Central escocês.


O que acontecerá com o petróleo?

As reservas de petróleo do Mar do Norte são vistos como a chave para garantir uma economia viável após a independência. Em sua campanha pelo "Sim", Salmond disse que o país teria uma renda futura em torno de US$ 13 bilhões (R$ 30,5 bilhões) para o biênio 2016-2017. Mas a grande questão é: quanto mais petróleo existe nos poços escoceses?
O governo regional estima que as reservas sejam de 24 bilhões de barris no fundo do mar. As estimativas são baseadas em estudos de Alex Kemp, especialista em petróleo da Universidade de Aberdeen.

No entanto, projeções de outros especialistas são menos promissoras e calculam as reservas em 15 milhões, avaliação compartilhada pelo presidente da anglo-holandesa Shell, Ben van Beurden.

As grandes empresas vão onde a geologia e os incentivos fiscais são mais atraentes. Dadas as perspectivas limitadas de novas descobertas no Mar do Norte, muitas empresas poderiam concentrar-se em países como Angola, Brasil e Golfo do México. Sendo assim, evitar a saída das empresas de petróleo será um dos maiores desafios de uma Escócia livre no campo econômico.


O que acontecerá com a fronteira entre Inglaterra e Escócia?

Autoridades escocesas propõem um acordo de fronteiras abertas, como o que existe atualmente na Irlanda.
Mas é difícil imaginar que o governo de Londres aceite um acordo com um país que defende uma política sobre imigração substancialmente diferente.

Enquanto o governo britânico vem procurando restringir novos imigrantes, Alex Salmond diz defender um aumento líquido do número de imigrantes de 24 mil pessoas por ano.

Se a Escócia passar a fazer parte da União Europeia e aprovar o acordo de Schengen de livre circulação de pessoas para todos os europeus, é provável que o Reino Unido queira implementar controles de fronteiras com o novo país vizinho.


O que acontecerá com a ONU, União Europeia e Otan?

Atualmente, o Reino Unido faz parte da ONU, da União Europeia e da Otan.
É quase certo, segundo especialistas, que a Escócia independente faça parte da União Europeia, mas advertem que o processo não será fácil ou rápido.

O novo país, no entanto, deve solicitar sua adesão, o que exige a aprovação e ratificação pelos parlamentos dos outros 28 países-membros.

Alguns analistas preveem que os países com movimentos separatistas, como a Espanha e a Bélgica podem dificultar o processo.

Todos os novos membros também devem se comprometer a adotar o euro, o que impediria uma união monetária com o resto do Reino Unido.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse à BBC que seria "extremamente difícil, se não impossível" a Escócia aderir à União Europeia.

Em relação à Otan, o quadro é ainda mais complexo. Uma Escócia independente deveria solicitar formalmente sua integração à aliança, o que pode levar de dois a três anos.

Mais problemático, porém, é que, como membro da Otan, a Escócia deve aceitar a política da organização sobre a questão nuclear.

Mas o Partido Nacional disse que com uma vitória do 'sim', Londres terá de retirar o programa Trident de seu território, o mais caro projeto de defesa do Reino Unido, que inclui quatro submarinos de mísseis nucleares. A base do programa Trident está em Clyde, na costa oeste da Escócia.

Outra questão espinhosa é o assento permanente do Reino Unido no Conselho de Segurança da ONU. Uma potencial divisão do Reino Unido poderia se tornar um argumento para potências emergentes como o Brasil e a Índia pleitear novamente as posições com poder de veto na organização.


O que acontecerá com as Forças Armadas?

O Partido Nacional Escocês prevê um processo gradual para formar suas próprias Forças Armadas, que contariam com 15 mil membros efetivos e 5 mil reservistas.
Os planos também incluem uma nova sede para as forças armadas escoceses na base naval de Faslane.

O SNP diz que, com um orçamento superior a US$ 3 bilhões (cerca de R$ 7 bilhões), equivalente ao da Dinamarca, o novo país poderia desempenhar um papel importante em missões de paz, semelhante realizado por tropas dinamarquesas na Líbia.


O que acontecerá com a BBC na Escócia?

O governo escocês propõe um acordo pelo qual uma nova emissora nacional, a SBC, ou Scottish Broadcasting Service, incorporaria os ativos e os funcionários da BBC na Escócia, além de manter uma parceria com a emissora que lhe dará origem.
A SBC receberia os mais de US$ 400 milhões (cerca de R$ 940 milhões) pagos anualmente por moradores escoceses no chamado licence fee, o imposto que incide sobre todas as famílias britânicas que têm uma TV e financia a emissora pública.

É provável que, segundo especialistas, se chegue a um acordo pelo qual os escoceses vão continuar a pagar o license fee, mas o governo escocês desembolsaria um valor extra para ter acesso à toda a programação da BBC em TV, rádio, internet e serviços digitais .


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Celebridades britânicas: quem é a favor e quem é contra a independência da Escócia?17 fotos

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O ator escocês Sean Connery -- cavaleiro da rainha Elizabeth 2ª desde 2000 -- se declarou a favor de que a Escócia se torne independente do Reino Unido. "Como um escocês e, como alguém com um amor ao longo da vida, tanto pela Escócia quanto pelas artes, acredito que a oportunidade de independência é boa demais para perder", afirmou o ator. O referendo sobre a independência do país acontecerá no próximo dia 18, e pesquisas apontam um alto número de eleitores indecisos Getty Images

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